O Hipotálamo é uma estrutura que corresponde a menos de 1% do volume do cérebro, mas
por onde passam várias fibras que controlam, que coordenam o funcionamento do organismo
no sentido da homeostasia. Então as principais funções do hipotálamo estão
relacionadas à fome, sede, assim como à saciedade. E vocês vão ver também que a
libido, apetite sexual, é controlado também pelo hipotálamo, assim como o controle da
temperatura.
Então, o hipotálamo corresponde a menos de 1% do volume do cérebro e contém circuitos
neuronais que estão envolvidos com a variação das emoções. O hipotálamo faz parte,
também, do sistema límbico. Então, temperatura, freqüência cardíaca, pressão
arterial, fome, sede e a sexualidade passam pelo controle do hipotálamo,
O hipotálamo, além disso, tem um controle neuro-endócrino sobre a hipófise (hipófise
anterior e hipófise posterior). A neurohipófise controlando os níveis de ocitocina e
vasopressina e a adenohipófise os hormônios hipofisários. Isso tudo vai no sentido de
manter a homeostasia, uma constância do meio interno.
Várias estruturas do prosencéfalo e do sistema límbico projetam um controle no
hipotálamo, como o córtex cerebral, a amígdala (fazendo parte do sistema límbico) e a
formação reticular. Esses circuitos modulam o hipotálamo que através do sistema
nervoso autônomo começa a organizar respostas coerentes, resposta coerente por exemplo a
uma variação da temperatura. Nós temos uma temperatura constante em torno de 36,5 a
37ºC. Mas aqui a gente está a 30ºC, 32ºC, 34ºC, ou a gente pode ir para Garanhuns e
pegar uma temperatura de 15ºC, 18ºC. Mas a nossa temperatura permanece em 36,5 a 37ºC.
Como é que o organismo consegue fazer isso? Como é que mesmo passando de uma temperatura
de 0º para 40ºC, mantemos uma temperatura constante? O hipotálamo é quem detecta essa
temperatura em várias partes do corpo e integra e responde para manter isso constante. No
caso, se estamos com uma temperatura de 36,5ºC, 37ºC e lá fora esta fazendo 40ºC, é
necessária a perda de líquido, tem que haver sudorese. Então o hipotálamo vai,
através do sistema nervoso autônomo e do sistema endócrino, providenciar uma queda do
metabolismo basal. Porque o metabolismo basal é a nossa fornalha, que está lá queimando
lenha para produzir calor, como entropia. E a gente mantém a temperatura através desse
calor. Mas a gente está num ambiente extremamente quente. Então baixa o nível do
metabolismo basal. E a gente precisa perder liquido, para perder calor para o ambiente,
para manter a nossa temperatura em 36,5ºC, 37ºC, enquanto lá fora está em 40ºC.
Então ocorre vasodilatação periférica e a gente começa a suar, perder líquido. A
gente tem também a maneira de aumentar a freqüência respiratória, para trocar com
maior intensidade o volume pulmonar e com isso perder calor para o ambiente. A gente pode
até ter uma respiração ofegante.
No caso do frio, os mamíferos fazem piloereção. Isso é muito importante. O ser humano,
pelo processo evolutivo, perdeu a maior parte do pêlo que cobria toda a superfície do
corpo. Mas outros mamíferos, a raposa, o urso, animais polares mantêm o pêlo. E aí
eles têm a piloereção, ereção dos pêlos, que formam uma capa que dificulta a perda
de calor. Então no frio a gente vai ter vasoconstricção periférica. O hipotálamo
controla tudo isso. Controla essa maneira de produzir energia, produzir calor. No frio,
aumenta o metabolismo basal, a gente começa a produzir mais calor, começa a requerer
mais ingestão de lipídios. Então se come muita gordura no clima temperado (clima frio)
e se transforma em muito calor. É feito vasoconstricção e piloereção. Tem-se todo um
comportamento periférico endócrino e autonômico que depende do controle do hipotálamo.
O hipotálamo é como aquela sala de computadores de Houston, no Texas que controla tudo
que está acontecendo com o foguete que está voando sobre a Terra. Então é o local onde
todas as informações vão pra lá e de acordo com essas informações o hipotálamo
determina as medidas a serem tomadas, contanto que se mantenha a homeostasia. Então,
osmolaridade, temperatura e vários outros sinais são mandados para o hipotálamo e ele
tem como se manifestar através do sistema nervoso autônomo (simpático e
parassimpático) e do sistema endócrino.
Algumas conexões do hipotálamo com estruturas centrais (para mostrar como o hipotálamo
está relacionado com todas essas vias faladas anteriormente),
F Núcleo do tracto solitário: aonde começa o nervo vago que foi visto na aula
anterior como o principal nervo do parassimpático. O nervo vago libera acetilcolina,
modulando as funções cardíaca, entéricas etc. O nervo vago, pela sua atuação, tem
expressão direta do controle da temperatura, da freqüência cardíaca, da pressão
arterial e da função respiratória. Então, já é uma conexão do hipotálamo com o
núcleo do tracto solitário, onde ele pega na base do nervo vago e por aí ele se
estende.
F Tronco cerebral - Bulbo ventral rostral: aqui ele tem a saída pré-ganglionar do
sistema simpático, controlando, então, a piloereção, aumentando a pressão arterial, a
freqüência cardíaca, promovendo sudorese e a dilatação da pupila. O que acontece aqui
na verdade? O simpático quando é estimulado ele vai liberar noradrenalina. A
noradrenalina vai atuar, por exemplo, no miocárdio, em cima de receptores do tipo beta 1
adrenérgicos. Esse receptor tem como mediador a adenilciclase. Promove aumento de
cronotropismo e do ionotropismo, aumento da força da contração cardíaca e aumento da
freqüência cardíaca, através da interação da noradrenalina com receptores do tipo
beta 1 adrenérgicos.
F Fluxo de saída autonômico da medula espinhal: Então, aqui ele pega na própria medula
espinhal a saída do simpático e do parassimpático.
O hipotálamo também se expressa através do sistema endócrino. A teoria de três
pesquisadores( Ernst, Scharrer e Harris), em conjunto é que determina essa interação
humoral do hipotálamo com o sistema endócrino, que precisava ser descoberto. Sabia-se
que o controle da adenohipófise era feito pelo hipotálamo, mas por mais que fizessem
estudos anatômicos não se distinguia uma conexão uma conexão neuronal entre o
hipotálamo e a adenohipófise, até que foi descoberto o sistema porta-hipofisário. E no
sistema porta-hipofisário se viu a possibilidade dos grânulos de secreção, dos fatores
de liberação hormonais hipotalâmicos (???) então neurônios que secretavam dentro de
um sistema porta-venoso, um sistema que vai do hipotálamo até a adenohipófise e que
controla a liberação de todos os hormônios. Então existem fatores hormonais envolvidos
nessa integração. No caso dos neurônios peptidérgicos magnocelulares (grandes) , você
tem a projeção na neurohipófise. Esses neurônios maiores projetam diretamente seu
axônio na neurohipófise e aí há a liberação de ocitocina ou de vasopressina
(neurônios para a ocitocina e neurônios para o ADH). Isso nos mamíferos superiores.
Porque nos marsupiais, por exemplo, a neurohipófise pode ser reptiliana, um pouco mais
atrasada. Em vez de existir essa diferenciação de ocitocina e vasopressina, existe
apenas a vasoxina. Entre a vasopressina e a ocitocina , a diferença é de um ou dois
aminoácidos no máximo. Então a vasoxina é um neurohormônio que tem a função dos
dois (ocitocina e ADH) .
Agora, os neurônios hipotalâmicos menores, que são os parvocelulares, estimulam ou
inibem a adenohipófise. Aí vocês têm: hormônio de liberação da tireotropina,
gonadotropina, corticotropina e hormônio do crescimento. Existem fatores de liberação
para todos esses hormônios e fatores de inibição como a somatostatina, que inibe o
hormônio do crescimento e o PIF - fator inibidor da prolactina - que é a dopamina. A
dopamina não é um polipeptídeo. É o único fator de liberação que não é uma
proteína. A dopamina é uma catecolamina.
O hipotálamo controla tudo isso: controla toda essa parte endócrina e controla também o
sistema nervoso autônomo. Também recebe informações de qual o nível de glicose, qual
a osmolaridade, através da concentração de sódio. Ele tem informações da temperatura
de todo o corpo. Se houver uma perturbação na regulação do hipotálamo você pode
estar com febre. Então existe um controle do hipotálamo e agora a gente vai ver como
isso é feito. Esse processo do hipotálamo é feito através do servomecanismo.
Servomecanismo é sinônimo de feedback. O que caracteriza um feedback, um servomecanismo?
Caracteriza a existência de um centro integrador. Caracteriza a presença de detectores
de um determinado parâmetro. O detector de um parâmetro informa ao centro integrador a
posição daquele parâmetro (osmolaridade, temperatura etc.) . E o centro integrador
compara aquela informação com um padrão que ele tem. Quando é feita a comparação, se
estiver igual ao normal, fica por isso mesmo. Se estiver em um valor alto, ele tem que
mandar uma resposta, para mandar baixar. Existe um ponto fixo. No caso da temperatura,
para todo mundo aqui na sala o ponto fixo é o mesmo. A gente tem a temperatura do corpo
humano que determina muita coisa. O valor de temperatura do corpo humano é muito
importante, principalmente por causa das enzimas. E as enzimas são proteínas. A
proteína tem uma estrutura quaternária, estrutura essa que otimiza as reações
enzimáticas da vida: do fígado, do rim, do cérebro, do coração. Todas essas funções
que dependem de reações enzimáticas, que são catalisadas por enzima, merecem um
respeito, ou seja, aquela estrutura quaternária da enzima otimizada trabalha em
osmolaridade constante, em temperatura constante, o meio tem que ser homeostático. Então
quando a gente está com febre, começa a trabalhar mal. O coração, o cérebro, tudo.
Porque as enzimas não desempenham seu papel nas melhores condições. Então todos nós
temos um ponto fixo para a temperatura, que é o mesmo. Geneticamente isso é o mesmo. A
nossa programação para isso é a mesma.
Comportamento Alimentar
Agora, será que a gente tem o mesmo ponto fixo para peso corpóreo? E o peso corpóreo
varia em função da idade também, é claro. A gente nasce com um peso, vai progredindo e
depois a gente, na velhice, pode até reduzir o peso. Agora, esse ponto fixo do peso
existe para cada pessoa, mas não é o mesmo. Depende de outras condições genéticas:
altura, constituição óssea. Isso pode variar de pessoa para pessoa, podendo variar
também para a própria pessoa. Então, o servomecanismo admite um centro de integração
para um determinado fator e a gente vai aqui falar de fome, sede, saciedade e temperatura.
E eu já mostrei que tem ponto fixo. Um ponto fixo, um centro de integração detectores
à informação e à correção que vai através do sistema nervoso autônomo ou através
do sistema endócrino
Em cada etapa da nossa vida, teríamos uma espécie de padrão dentro do centro de
integração do hipotálamo que seria o ponto fixo, estipulado para o que fosse o nosso
peso corpóreo ideal, a nossa massa corpórea. Esse ponto fixo varia com várias
condições da vida: varia com estresse, varia com o gosto da comida (se formos colocados
na presença de alimentos dos quais não gostamos do gosto iremos comer menos, iremos
comer o mínimo necessário para a sobrevivência), varia com a prática ou não de
exercício, com fatores ambientais e fatores genéticos. Um exemplo de fatores ambientais:
temperatura. No calor nós comemos menos.
Regra de Kleber: Essa regra preconiza um fato muito interessante: preconiza que o gasto
diário de energia para qualquer indivíduo é igual. O gasto diário de energia é uma
constante igual a 70(setenta). Como esse valor é calculado? A massa metabólica é igual
ao peso corporal em gramas elevado à potência 0,75. Esse gasto diário de energia é
dado em Kcal. Esse cálculo é válido para qualquer tipo de pessoa com livre acesso à
comida. Essa constante é válida para qualquer e todo animal.
Agora, o que é que vai variar para manter essa relação constante? Vai variar o controle
da ingestão. Esse controle da ingestão é exercido pelo hipotálamo. Dentro do
hipotálamo existem vários núcleos hipotalâmicos. Existem os núcleos ventromediais,
que são bilaterais. Quando é promovida a lesão desses núcleos, ocorre o comportamento
de hiperfagia. Experimentalmente, em animais, podem ser feitas cirurgias onde é inserido
um eletrodo no núcleo e passando uma corrente elétrica, promover a eletrocoagulação
desse núcleo, causando lesões. É a extereotaxia, mapeamento do cérebro, por exemplo de
um rato. Essas lesões podem ser causadas tamb Tem-se que o comportamento de hiperfagia é
devido a uma lesão dos núcleos ventromediais, o que leva a uma obesidade grave. Já a
lesão do hipotálamo lateral promove o comportamento de afagia e a pessoa morre de
inanição.
A estimulação desses núcleos provoca comportamento oposto. A estimulação dos núcleos
ventromediais promove a afagia e a estimulação do hipotálamo lateral promove a
hiperfagia. De onde se conclui que o hipotálamo lateral corresponde ao centro da fome e o
hipotálamo medial ao da saciedade
...Antigamente, se acreditava-se que o hipotálamo fosse o centro deintegração da
fome e da saciedade, porém hoje se sabe que o hipotálamo sofre influência de outros
centros como córtex cerebral e a formação reticular, sendo portanto um local de
passagem das vias relacionadas com a fome e a saciedade. A liberação de noradrenalina no
hipotálamo provoca anorexia. O que se toma com moderador do apetite é alguma droga que
tem base na anfetamina. A
anfetamina, moderex... todos modificam o comportamento: causando agressividade, insônia,
mal humor (efeitos colaterais).
As lesões e estimulações no hipotálamo podem não afetar o centro de integração e
sim, alterar as vias de passagens no hipotálamo. Pode tá ocorrendo uma alteração do
ponto fixo, alterando o equilíbrio hormonal,
sendo isto os efeitos de atuação sobre as fibras de passagens. Elementos bioquímicos
são importantes para o controle da fome e da saciedade. Nós temos no sistema nervoso
central uma bioquímica para tudo: A
bioquímica da tristeza, da dor, do desespero, da euforia, da felicidade, do prazer, do
orgasmo...
Existe então, para cada sentimento destes, neurotransmissores específicos associados.
As drogas modificam essa bioquímica: pode atenuar a dor, como os analgésicos; quebrar a
ansiedade, como os anseuríticos; modificar o apetite, como os anorexivos. No núcleo
paraventricular hipotalâmico a:
Noradrenalina dar apetite específico para carboidratos; Galaninas dar, para lipídeos;
Opiácidos dar, proteínas.
Os opiácidos que eu falo são: endorfinas, encefalinas, dimorfinas, são os endógenos.
Os outros, exógenos, são: Morfinas, heroínas... Vocês vão ver no próximo semestre. O
neuropeptídeo Y (NPY) é o principal neuromodulador estimulante do apetite. A área
pirifornical é a principal área da saciedade, onde age a anfetamina
e a dopamina, além das drogas anoraxígenas (para emagrecer). Os glicorreceptores
hipotalâmicos disparam em alta freqüência nas variações da glicemia (apenas em casos
patológicos: diabetes) A saciedade está relacionada com níveis de colecistocinina no
intestino superior, quanto mais aminoácidos e ácidos graxos no estômago chegar, a
grande quantidade do hormônio provoca uma diminuição da velocidade de passagem do bolo
alimentar do estômago para o intestino, deixando o estômago "mais cheio" e
provocando um sentimento de plenitude gástrica e,
consequentemente, o sentimento de saciedade. Esse hormônio atua de duas formas: Uma
periférica, antes descrita, e outra central. De forma central, ele atua diretamente
provocando a sensação de saciedade, no Sistema Nervoso Central. A introdução de outros
hormônios como: glucagon, neurotensina e calcitonina no 3º ventrículo, também dá a
sensação de plenitude (saciedade). Como os vegetais tem 90% do seu peso em água, a
carne (músculo) tem 40%,
uma boa alimentação (rica em vegetais) pode diminuir a nossa procura por água. Como
nós adicionamos muitos sais minerais na nossa alimentação, o que afeta na osmolaridade,
nós precisamos de adicionar água a nossa
alimentação.
Na sede existe um ponto fixo, como nas outras ingestas sólidas, regulado pela
osmolaridade. Se o indivíduo tomar mais água que o necessário, é perda de tempo em
beber e em eliminar, pois quando se chega ao limite de osmolaridade o excesso bebido vai
ser filtrado no rim e eliminado na urina. No caso de uma hemorragia, se a pessoa vai tomar
água para compensar o volume se líquido perdido, a sede passa antes do volume
sangüíneo ser refeito. No caso da sede, o ponto fixo não é corrigido de imediato. A
determinação do ponto fixo é feita pela osmolaridade e pela volemia, que são regulados
por osmorreceptores e receptores de volume, que provocam
sintomas como secura na boca e sensação de temperatura alterada. Os osmorreceptores
estão localizados nos vasos de grandes volumes, átrio direito e sistema vascular,
algumas veias. O aumento do sódio determina, pelo rim, a liberação de renina, que
transforma o angiotensinogênio em angiotensina1, que se transforma em angiotensina2 que
atua a nível hipotalâmico, também determinando a sede. A angiotensina2 também provoca
uma vasoconstricção e a liberação de aldotesrona e vasopressina que promove a
retenção de sódio e a diminuição da diurese.
Vistos estes fatores edomísticos, que controlam a sede a fome, há três fatores que são
motivacionais. Se no "horário da fome" agente se depara com a comida, e vê,
sente o odor, você se motiva a comer. Você também pode ver
aquele prato muito bonito, muito apetitoso e de odor agradável, mas se for apresentado
noutro momento (que você esteja saciado) você vai Ter repugnância. Um dos fatores que
modulam os processos motivacionais é a necessidade
ecológica, ex.: Os carnívoros que comeram suas presas rapidamente, conseguiram
sobreviver sobre os outros que não comiam suas presas rapidamente. Outro fator são os
mecanismos antecipatórios, ex.: Você acorda, toma
banho, pê-pê-pê, pá-pá-pá... e senta numa mesa para tomar café da manhã, com fome
ou não. Você faz daquele horário, um horário de alimentação. São mecanismos
antecipatórios que constitui o relógio biológico.
O relógio biológico, com participação muito forte do hipotálamo, incorpora seu
horário de alimentação e começa a fazer a secreção dos hormônios baseados nesses
hábitos. Outro fator são os edonísticos, são fatores relacionados ao prazer, ex.: é o
prazer de tomar um refrigerante com sede, de comer uma caixa de chocolate, mesmo que seu
ponto fixo esteja satisfeito. Você pode até mudar seu ponto fixo, por causa do prazer:
vocês vão ver que o prazer compensa o estresse, e a pessoa quando muda o ponto fixo, e
fica obesa, come mais chocolate, então fica mais obeso, fica mais ansioso, come mais
chocolate...
...mas, a anfetamina modifica o comportamento da atividade, irritabilidade e
insônia... Vai atuar em cima do receptor gabaérgico. A aplicação de anfetamina com um
bendiazepínico(???) corresponde a você dirigir um carro com um pé no freio e outro no
acelerador ao mesmo tempo, vai estourar alguma coisa. Na pele, nas vísceras e nos
músculos, nós temos termorreceptores que enviam suas informações para o hipotálamo (
o centro da temperatura é o
hipotálamo), então através de diversos mecanismos , como resposta para o metabolismo
basal, vasomotora, piloereção, e freqüência respiratória; o hipotálamo regula a
temperatura do corpo. Ex.: Se a temperatura estiver
elevada, vai ter uma diminuição do metabolismo basal, vasodilatação (suar), não vai
ter piloereção e aumento da freqüência respiratória. Se, ao contrário, a temperatura
estivei baixa, aumenta o metabolismo basal, vasoconstricção, piloereção e diminuição
da freqüência respiratória. Essas providências são integradas no hipotálamo e
executada pelo Sistema Nervoso Central e pelo Sistema Endócrino.