I - Considerações Gerais è Anatomia e Histologia. Função.
II - Freqüência da Doenças Tubáreas
1) De natureza inflamatória : Salpingintes
2) Sede mais frequente de gravidez fora do útero = Gravidez ectópica
3) Focos de endometriose
4) Neoplasias tubáreas
III - SALPINGITES
1) SALPINGITES AGUDAS : vias de acesso ; agentes causais
a) Salpingite Gonocócica : endossalpingite destrutiva. Oclusão parcial ou total è consequência = Piossalpinx
b) Salpingite Purulenta : associada ao pós-parto ou pós-aborto infectados. Forma-se infiltrado inflamatório em toda a parede è consequência è celulite, flebite, linfadenite, parametrite e abcessos.
2) SALPINGITES CRÔNICAS : 4 formas de apresentação
a) Piossalpinx è é sequela da salpingite gonocócica.
Base : bloqueio da luz tubárea ( frímbria - istmo ) . Consequência :
distensão tubárea - exsudato retido + aderência com estruturas vizinhas (
perissalpingite ).
b) Hidrossalpinx è parece evoluir de uma piossalpinx - reabsorção do exsudato purulento, persistindo exsudato fluido. Pode ser uma única dilatação cística ou de aspecto pseudo - folicular. Consequência è aderir-se ao ovário; sofrer torção è retirada cirúrgica.
c) Salpingite crônica intersticial - é trompas = distendidas e com paredes espessadas ; inversão das fímbrias - baqueteamento = aspecto bulboso.
d) Salpingite Ístmica nodosa è pode resultar da f. anterior - ( S.C.I.) - características : vários nódulos na porção ístmica - 1 a 2 cm de diâmetro ( diferencial com a neoplasia ) .
3) SALPINGITES GRANULOMATOSAS
a) Salpingite tuberculósica ( 1% a 10 % das salpingites ). História natural e evolução. Trompa x Tb x Fertilidade.
b) Outros agentes : S. mansoni, S. haematobium, Actinomyces israeli, Enterobius vermicularis, Sarcoidose, corpo estranho ( trompas lequeadas)
Importância da salpingites : D.I.P. ; prenhez ectópica; esterelidade/infertilidade.
IV- NEOPLASIAS . raras
1) Papilomas, pólipos, leiomiomas, hemangiomas, lipomas, tumores neurais e etc.
2) MALIGNOS : História natural (conexão).
a) Carcinoma in situ - associoado à salpingite crônica
b) Carcinoma invasivo - 1% dos tumores malignos femininos. Sinaise sintomas
devem ser diferenciados do câncer do endométrio.
I - Considerações gerais : aspectos normais da musculatura uterina
II - Considerações patológicas : Adenomiose - Leiomiomas
III - Leiomiomas ( miomas, fibromas )
Ä Frequência : tumores viscerais mais comuns na mulher
Ä Clínica : depende do número, tamanho e localização
Ä Características morfológicas
Ä Localização :
Corpo ou colo
Quanto a localização na parede uterina :
a) submucoso
b) intersticial ou mural
c) subseroso
Ä Sinais e sintomas : a maioria é assintomática
1. Tumor palpável "caroço no baixo ventre"
2. Hemorragia - menstruação excessiva ou prolongada
(menorragia/hipermenorréia )
Sangramento intermenstrual
3. Dor / Sensação de peso no baixo ventre
à Dismenorréia
à Transtornos circulatórios à degenerações
à Torção em relação a M. subserosos
àCompressão exercida sobre troncos nervosos (volumosos)
4. Efeitos da pressão :
Sobre a Bexiga : é micções + disúria;
Sobre o Ureter : hidronefrose
Sobre o Reto : obstipação , dor, tenesmo
5. Sinais e Sintomas secundários
- Anemia
- Astenia
- Infertilidade/ Interferências no ciclo gravídico
Morfologia ( Macro e Micro )
Ä Tranformações degenerativas:
1. Deg. Hialina ( é a mais comum )
2. Deg. Cística
3. Calcificação (ocorre principalmente após a menopausa)
4. Infecções Secundárias
5. Deg. Vermelha ( = gravidez )
6. Deg. Gordurosa
7. Deg. Sarcomatosa - em torno de 0,7% dos miomas
IV - Leiomiossarcoma
Ä Características : volumosos e carnosos e crescem em todas as direções.
Ä Faixa etária : 50 - 60 anos
Ä Metástases : pulmões, ossos e cérebro + disseminação na cavidade
abdominal
Ä Sobrevida em 5 anos : < 40%